sexta-feira, 30 de julho de 2010

Prefeito de Iguaba na corda bamba

Foto do site Bigpop, Oscar à direita na campanha com Nilson Amorim ao meio.  

   Segundo informações do integrante do PSDB de Iguaba Grande, Nilson Amorim, o prefeito Oscar Magalhães foi com a polícia federal à Niteroi para fazer um teste grafológico de sua assinatura.

   Como dissemos em primeira mão aqui no blog, Oscar Magalhães teria assinado uma carta pedindo a desfiliação do seu partido, o PSDB. Mas depois, ao saber que o mandato é do partido e que sua desfiliação o tiraria do cargo, resolveu dizer que não lembrava ter assinado a carta de desfiliação.

   Porém, sua assinatura foi reconhecida em cartório e o imbróglio, criado pelo próprio prefeito, ainda pode lhe tirar do cargo. A novela continua. Não percam os próximos capítulos...

sábado, 24 de julho de 2010

Brasil ganha 10 milhões de eleitores

TSE aponta diminuição de eleitores com 16 e 17 anos e aumento de mulheres nas urnas
Por João Noé (O Dia/Terra)

Rio - O Brasil ganhou cerca de 10 milhões de eleitores entre 2006 e 2010, segundo estatísticas divulgadas ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O acréscimo no número de votantes representou um aumento de 7,8% no eleitorado brasileiro durante o período. O TSE também apontou subida da porcentagem do voto feminino e do grau de instrução dos eleitores, enquanto há diminuição de eleitores com menos de 18 anos de idade.
De acordo com o TSE, o Brasil tinha 125,9 milhões de eleitores em 2006 e hoje conta com 135,8 milhões. Desse total, 70,3 milhões (51,82%) são mulheres. Há quatro anos, havia 64,8 milhões de eleitoras, que representavam 51,53%.

ESCOLARIDADE

O número de eleitores que chegaram, pelo menos, ao Ensino Médio também aumentou, de 42,4 milhões para 52,6 milhões representando um aumento de cerca de 24%.
A partipação dos jovens, porém, diminuiu. Em 2006 eles eram 2,55 milhões e representavam 2,03% do total. Em 2010, 2,39 milhões de eleitores com menos de 18 anos (1,76% do total) vão votar. Em quatro anos houve diminuição de 6,2% no número de jovens.
No estado do Rio, a queda foi ainda maior, de 7,6%. Enquanto em 2006 havia 112.526 eleitores com menos de 18 anos, hoje há 103.948. O número de jovens antes representava 1,03% do eleitorado fluminense, mas hoje equivale a 0,80% do total.
O número de eleitoras no Estado, entretanto, cresceu em 6,9%, de 5,77 milhões para 6,17 milhões. Com isso, a porcentagem das mulheres no total de fluminenses subiu de 53,01% para 53,27%. Já o total de eleitores cresceu 6,4%. Nas eleições de 2006, havia 10,8 milhões de eleitores fluminenses. Em outubro, serão 11,5 milhões. Desse total, 5,2 milhões (45,4%) chegaram pelo menos ao Ensino Médio.

Mudanças nos resultados

As mudanças no número de eleitores em todo o País também podem ser refletidas nos resultados das eleições de outubro. Para o presidente do Instituto Vox Populi, João Francisco Meira, as principais alterações no quadro político ocorrem por conta do aumento do número de eleitoras.
É natural que o número de mulheres votando aumente. No Brasil, historicamente sempre houve mais mulheres que homens. O que muda é que, normalmente, a mulher demora mais que o homem para se decidir sobre o seu voto. Não significa dizer que elas deixam para escolher o candidato na última hora, mas demoram mais para fazer a escolha”, explicou Meira.
Ele também contou que, por outro lado, a diminuição do número de jovens eleitores traz poucas mudanças nos resultados das eleições. “A diminuição do número de jovens mostra que a população brasileira está envelhecendo. No entanto, isso não traz grandes mudanças para eleições de candidatos a cargos executivos. O perfil do voto do jovem é mais claro nas eleições proporcionais”.

Região Metropolitana perde participação, mas mantém força

Os números do TSE também mostram que, apesar do crescimento da participação do interior no eleitorado fluminense, a Região Metropolitana continua tendo mais força. Enquanto, em 1994, cerca de 74% dos eleitores estavam na capital e nos municípios vizinhos, atualmente é de 72% a participação dessa área do Estado. A região que mais se reforçou foi a das Baixadas Litorâneas, que quase dobrou a participação.
Segundo o cientista político Nelson Rojas de Carvalho, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em todo o País as capitais e regiões metropolinas são subrepresentadas no Congresso. “Há uma subrepresentação nas áreas urbanas e metropolitanas, onde a concorrência política é maior. Isso acaba acarretando uma votação mais fragmentada. No interior, a votação é mais oligarquizada e tende a ter representação maior”, explica o especialista.
O presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) e professor da Uerj, Geraldo Tadeu, ressaltou que tradicionalmente a Zona Sul do Rio e Niterói costumam ter votação diferente do restante da região, o que tende dividi-la. “Para vencer nas eleições majoritárias, para o Governo e o Senado, é preciso percorrer todo o Estado”, explica.
Nas últimas eleições, a região que teve seu peso mais reforçado foi a das Baixadas Litorâneas. A área engloba a Região dos Lagos e municípios vizinhos, que atraem eleitores pela indústria do petróleo. A cidade que mais incrementou seu eleitorado foi Rio das Ostras, que tinha, em 1994, cerca de 13,5 mil votantes e saltou para 61,8 mil. No período, Cabo Frio subiu de 65,4 mil para 124 mil. Segundo Geraldo Tadeu, essa migração favorece o surgimento de novos políticos e de eventuais surpresas nas urnas. (Michel Alecrim)

http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2010/7/brasil_ganha_10_milhoes_de_eleitores_97612.html

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Vejam a importância da imagem


Material de campanha do PT expõe transformação de Dilma
08.julho.2010 19:59:06  Por Malu Delgado

Na onda digital destas eleições, o PT disponibilizou nesta quinta-feira, 8, em seu portal, fotos, jingle e marcas oficiais da campanha de Dilma Rousseff à Presidência. A principal foto traz Dilma ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos sorridentes. A imagem é emblemática não apenas pela aposta da ação de Lula como âncora da campanha, mas, sobretudo por refletir a enorme transformação física da petista ao longo do último ano.

Para efeito de comparação, veja esta foto de 2008:

No site, o partido alerta aos militantes e filiados que não façam impressão em série das marcas para evitar multas e problemas com a Justiça Eleitoral.

“Façam a utilização individual dos modelos e não impressão em série, que necessita de cumprir as regras eleitorais. Caso haja intenção em promover distribuição massiva, que se faça uma doação à campanha”, pedem os responsáveis pela Secretaria Nacional de Comunicação do PT.

Serrando a Liberdade de Imprensa


Pedágio derruba mais um jornalista da TV Cultura
Enviado por luisnassif, qui, 08/07/2010 - 22:25


Há uma semana, Gabriel Priolli foi indicado diretor de jornalismo da TV Cultura.

Ontem, 08/07, planejou uma matéria sobre os pedágios paulistas. Foram ouvidos Geraldo Alckmin e Aluizio Mercadante, candidatos ao governo do estado. Tentou-se ouvir a Secretaria dos Transportes, que não quis dar entrevistas. O jornalismo pediu ao menos uma nota oficial. Acabaram não se pronunciando.

Sete horas da noite, o novo vice-presidente de conteúdo da TV Cultura, Fernando Vieira de Mello, chamou Priolli em sua sala. Na volta, Priolli informou que a matéria teria que ser derrubada. Tiveram que improvisar uma matéria anódina sobre as viagens dos candidatos.

Hoje, Priolli foi demitido do cargo. Não durou uma semana.

Semana passada foi Heródoto Barbeiro, demitido do cargo de apresentador do Roda Viva devido às perguntas sobre pedágio feitas ao candidato José Serra.

Para quem ainda têm dúvidas: a maior ameaça à liberdade de imprensa que esse país jamais enfrentou, nas últimas décadas, seria se, por desgraça, Serra juntasse ao poder de mídia, que já tem, o poder de Estado.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

POLÍTICOS COMPRAM LISTAS DE SEGUIDORES DO TWITTER

POPULARIDADE À VENDA
Autor: Fernando Braga
Correio Braziliense - 27/06/2010

   TWITTER
   Empresas e políticos estão comprando seguidores da rede social em um mercado paralelo para mostrar sucesso. Carteiras com 100 mil pessoas podem custar R$ 9,5 mil

   Ter milhares de seguidores na internet que comentem suas ações e gerem um marketing viral capaz de mexer com uma grande quantidade de pessoas é algo que toda empresa — e, em época de eleições, políticos — deseja. No entanto, ser popular na rede pode ter, literalmente, um preço. De olho na força que emerge das ferramentas de mídias sociais, sites estão vendendo pacotes com milhares de seguidores para quem busca incrementar o número de pessoas que acompanham um determinado perfil no Twitter.

   Uma das principais empresas que atuam nesse negócio é australiana uSocial, que aproveitou a febre que existe em torno do microblog para oferecer uma variedade de “carteiras de internautas”, compostas por usuários dos mais diferentes perfis. Um pacote com o número mínimo de mil seguidores sai por 62 euros (cerca de R$ 170). Já quem deseja aumentar a popularidade na rede pode optar por um pacote maior e atingir até 100 mil seguidores pelo valor de 3,5 mil euros (R$ 9,5 mil reais). Toda a compra é feita de maneira simples. Basta entrar na página da empresa, preencher um breve cadastro e informar o número do cartão de crédito internacional. A prática causa bastante controvérsia e o próprio Twitter já entrou com uma ação na Justiça norte-americana para desativar o serviço, acusando-o de praticar spam.

   Outro site que oferece o milagre da multiplicação é o Buy Twitter Follows. Na página inicial, a empresa explica que, depois de feito o cadastro, o processo demora de dois a sete dias para começar a gerar resultados e, como tantos outros serviços que correm à margem da legalidade, garante a satisfação do cliente.

Novos amigos

   O Correio conversou por telefone com um vendedor de seguidores que atua em Londrina, no Paraná, e verificou que não é preciso ir até as páginas internacionais da internet para comprar “novos amigos”. De acordo com uma pessoa identificada apenas como Márcio, um software específico que se vale de brechas no sistema do Twitter faz uma varredura em torno das contas com o maior número de seguidores e replica os convites de forma automática. “Muitas empresas e pessoas ligadas a políticos nos procuram. A partir de palavras-chave, encaminhamos milhares de mensagens para determinados grupos alvos de usuários”, conta.

   Márcio vai além. “Nas eleições passadas, eu trabalhava com o Orkut, que restringiu meu acesso. Com o Twitter está tudo bem. Inclusive, temos o cuidado de não divulgar muito esse software, pois os programadores podem alterar o sistema e nos bloquear”, diz. “Se enviamos para mil pessoas, mas apenas 100 aceitam seguir um perfil, voltamos e mandamos para outros 900 usuários”, explica Márcio, que diz cobrar R$ 5 mil para um pacote mínimo de 1 milhão de mensagens.

Fantasmas

   Curiosamente, neste ano eleitoral, o número de pessoas que acompanham os perfis de políticos teve um aumento considerável. Segundo levantamento da Secretaria de Comunicação Social da Câmara dos Deputados, o número de seguidores de deputados no Twitter mais do que dobrou no último mês em relação ao levantamento anterior, passando de 231.271 seguidores em janeiro para 514.340.

   Para Vivian Pratti, especialista em direito digital do escritório Patrícia Peck Pinheiro Advogados, a prática de compra de seguidores pode ser comparada ao envio de spam, uma vez que os usuários não optam por receber esses tipos de mensagens. “Apesar de não existir até o momento nenhuma vedação legal em relação à prática, o próprio termo de uso do Twitter diz que é proibida a comercialização de perfis ou de outros serviços relacionados ao site”, lembra. “Muitos desses seguidores nem existem na verdade, são apenas perfis fantasmas criados para aumentar o volume de usuários”, afirma.

   Por meio de um comunicado, o Twitter informou que monitora regularmente as contas que são oferecidas para vendas, assim como aquelas que indicam atividade de spam. “Nós fechamos a maioria desses perfis bem antes que sejam vendidos. A minoria dos clientes que resta é posteriormente identificada e suspensa assim que qualquer atividade de envio de spam se inicia”, assegura.

O número   85,3%
   Total dos 75 milhões dos usuários do Twitter que atualizam o perfil ao menos uma vez por dia

Críticas ao comércio pirata

   O comércio pirata de seguidores do Twitter está sendo motivo de grande polêmica entre os profissionais que trabalham em consultorias de mídia digital. O sócio-proprietário da RBW Ricardo Barreto levanta a questão ética que envolve a compra de seguidores no site de relacionamento. “É claro que todo mundo que ser seguido, porém, mais importante do que adquirir novos internautas, é preciso saber como mantê-los interessados no que a marca tem a dizer”, diz Barreto, lembrando que, assim como outras redes sociais, o Twitter não é uma ferramenta de comunicação, mas de relacionamento. “Comprar seguidores não garante o sucesso de uma campanha. É preciso fazer um trabalho estratégico, mapear os líderes de opinião de diferentes assuntos para, assim, atingir a um número maior de usuários”, afirma.

   O diretor de interatividade da agência Santa Clara, Pedro Porto, confirma que há muita gente que utiliza o microblog para inflacionar o número de seguidores. “O fato de uma pessoa ter 100 mil seguidores não quer dizer que ela é mais relevante do que quem tem 10 mil. Ao comprar seguidores, se está maquiando um número e adotando a mesma métrica da mídia tradicional, que mede a audiência de uma maneira antiga”, relata.

   A opinião de Porto é apoiada por um recente estudo publicado pelo instituto Max Planck, da Alemanha, que analisou a repercussão de mais de 1,8 bilhão de mensagens enviadas por 80 milhões de assinantes do Twitter. Ao cruzar os dados dos usuários com o maior número de seguidores e algumas medidas de influência, como a quantidade de vezes que uma mensagem era reproduzida ou mencionada no microblog, os pesquisadores concluíram que ser popular na rede social não quer dizer necessariamente ser influente. Segundo o estudo, os usuários mais seguidos no Twitter são celebridades e figuras públicas. Contudo, os usuários com maior número de retweets, ou mais influentes, são aqueles que agregam conteúdo, como veículos de comunicação e ferramentas de busca.

Microblog

   De acordo com a consultoria Sysomos, 93,6% têm menos de 100 seguidores no Twitter. Já 92,4% seguem menos de 100 pessoas em seus perfis. Mas apenas 5% dos clientes do microblog são responsáveis por 75% do total de atividade da rede social.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Marketing na Campanha Presidencial

    Começou a campanha política em todo o Brasil. Bem, quase todo... As campanhas estão atrasadas em função da demora do registro nos TREs e a falta do CNPJ da maioria dos candidatos. Pela lei eleitoral, sem o CNPJ os candidatos ficam impossibilitados de abrirem conta bancária, colocarem placas, produzirem materiais impressos, etc...
   Mas, na internet, já podemos observar algumas indicações do marketing eleitoral. Na campanha presidencial destaco a imagem da Dilma, e a da Marina. Sinceramente, fizeram uma mágica sensacional com o cabelo da Dilma. Ela ficou um "tesão", se me permitem o exagero. Sua foto está muito boa. Quanto à Marina Silva, o "desenho" de sua foto, com aquelas cores em traços fortes, se não a deixou apetitosa, tornou-a simpática e até bonita. Já a foto do Serra ainda não foi exposta em seu site na internet.
   Na internet, pela atuação dos 3 candidatos, vemos que as mulheres estão na frente. A Dilma está bombando no twitter, com mais de cem mil seguidores, acompanhando os recados de suas andanças em campanha pelos estados do sul e sudeste. Mas Marina e Serra não ficam atrás, twittando cada um de seu passos de campanha.

 Já o site da Marina parece mais completo e tem a proposta de Rede Social, para permitir uma participação mais integrada e efetiva dos seus participantes. Porém, ainda não colocaram o seu número. O site da Dilma, apesar de ser mais parecido com o de Serra, está bem simples e fácil de acessar, e contempla também a "participação popular" com depoimentos e histórias dos internautas simpatizantes.
Dos sites desses 3 presindeciáveis só no de Marina tem essa seção para "impressão faça você mesmo" do material de campanha.
 O site do Serra tem uma seção específica para a construção do "programa de governo colaborativo" do candidato, porém tem menos seções e está um pouco desorganizado. Certamente deverá melhorar, em breve.

A campanha da Marina, dirigida pelo Paulo de Tarso, criador daquele jingle do Lula que tinha o famoso refrão "Lula-lá", apresentou uma proposta interessante com a "Casa de Marina", dando uma "nova cara" para uma "simples colocação de placa de campanha". Desculpem "a maldade". A idéia é muito boa: "Um comitê domiciliar passa a existir quando a casa de um mobilizador torna-se referência e local de encontro para os moradores/frequentadores de uma determinada comunidade", diz o site sobre a Casa de Marina.

Ouvi os jingles de campanha apresentados na pré-campanha. Não encontrei,  disponíveis nos sites. Gostei mais do jingle do Serra. Porém, tando o da Marina, quanto o da Dilma estão bons. Vamos ver como cairão no "ouvido do povo".

Mas essa é uma análise bem precoce e muito rasa. Espero ter tempo para poder  comentar o que conseguir acompanhar na internet. É tudo muito rápido...

Vem aí o V Festival de Rock Humanitário


V Festival de Rock Humanitário vem aí...
O maior festival de rock underground do Estado
Todas as tribos do rock unidas contra a fome
Participe da comunidade do festival no Orkut:

terça-feira, 6 de julho de 2010

Foi dada a largada para eleições 2010

Começa hoje a maratona eleitoral de 2010. Em 3 de outubro teremos eleições para presidente, senador, governador, deputado federal e estadual. Você já tem candidato? Vai votar no partido? Não vai votar?
Começo projeto experimental para um sistema digital de democracia ampliada. Maluquice? Ou mais uma de minhas idéias utópicas. Espero conseguir implantar o projeto para que mais pessoas possam avaliá-lo. Quem sabe? Se conseguir, você vai saber por aqui...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Antes do prazo legal, Índio já pede votos na internet

Vice de Serra usou Twitter para pedir votos; TRE só autoriza propaganda na rede após 5 de julho. Irregularidade. Índio escreveu 'conto com seu apoio e com o seu voto' no Twitter

Jornal O Estado de São Paulo - Escolhido vice do candidato José Serra (PSDB) em cima do prazo legal, o deputado Índio da Costa (DEM-RJ) não esperou o início oficial da corrida à Presidência para começar a pedir votos.

O pedido foi feito via Twitter, por volta das 21 horas de domingo, 4. "Conto com seu apoio e com o seu voto. Serra Presidente: o Brasil pode mais", escreveu o parlamentar (https://twitter.com/depindiodacosta), no domingo à noite, em resposta a outro usuário do Twitter, identificado como @CelsoJFerreira. Esse usuário havia deixado no Twitter o seguinte recado para Índio: "Prepare-se, ser vice não é fácil."

Consultada pelo Estado, a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo informou que a prática fere a Resolução 23.191. Eis o que diz o capítulo 5 da norma, intitulado "da propaganda eleitoral na internet": "Art. 19. É permitida a propaganda eleitoral na internet após o dia 5 de julho do ano da eleição (Lei nº 9.504/97, art. 57-A)." O TRE não quis se manifestar, porém, sobre eventuais punições, alegando que a legislação sobre internet é recente e depende de interpretação do juiz eleitoral.

No dia 25, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, causou grande confusão para os tucanos ao anunciar no Twitter que o vice de Serra seria o senador tucano Álvaro Dias (PR). A informação veio à tona no meio do jogo do Brasil com Portugal, pela Copa do Mundo da Fifa. O DEM, irritado com a mensagem de Jefferson, rebelou-se com a indicação e acabou por firmar a indicação de Índio, após uma série de reuniões nos dias que se seguiram.

O Estado procurou Índio em dois números de celular e por meio de uma assessora, mas até agora não conseguiu ouvi-lo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Portifólio antigo de Ricardo Cox

Garotinho e Rosinha: perseguição política?


Independente de gostar ou não gostar da prefeita de Campos, Rosinha, e do ex-governador Garotinho, fico preocupado com a situação política atual, por ter vivido histórias similares durante a ditadura militar, quando era estudante de sociologia e comunicação. E depois, na campanha primeira campanha direta para governador, pós-ditadura, na década de 80, quando trabalhava como repórter cinematográfico na TV Globo, pude acompanhar o caso Proconsult e a armação contra o então candidato a governador do Rio, Leonel Brizola.

Como cidadão ficou muito apreensivo com essa situação...

Veja a notícia das organizações Globo no seu portal G1 acessando em http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/07/manifestacao-de-moradores-fecha-br-101-em-campos.html
E depois veja o que saiu no blog do Garotinho sobre o mesmo assunto: http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=6159

quinta-feira, 1 de julho de 2010

TSE restringe palanque eletrônico nos estados

Presidenciáveis não podem aparecer em campanha de TV para governador cuja coligação tenha mais de um candidato
Maria Lima - O Globo

   A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir a presença dos presidenciáveis no palanque eletrônico de candidatos a governador cujas coligações estaduais envolvam mais de um partido com candidato a presidente desagradou ao governo e à oposição.

   As direções de PT, PV, PMDB e PSDB foram apanhadas de surpresa. O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, acusou o TSE de tumultuar o processo.

   A decisão do TSE foi tomada em função de uma consulta feita pelo PPS sobre a disputa no Rio. O tribunal decidiu que o candidato a governador Fernando Gabeira (PV) fica impedido de fazer campanha no horário eleitoral gratuito com o tucano José Serra ou com Marina Silva, de PSDB e PV respectivamente, ambos de sua coligação.

   Ontem a direção do PT correu para anular algumas coligações estaduais, na tentativa de impedir estrago na campanha na TV para Dilma, mas não deu tempo. O PT só conseguiu reverter o caso da Bahia, onde a coligação de Jaques Wagner (PT) incluía o PSL, coligado nacionalmente com o PSDB.
No caso do Acre, onde a coligação do candidato a governador Tião Viana (PT) inclui o PV, não foi possível reverter. Apesar da irritação com o TSE, o PT não vai recorrer.
  
   - Essas decisões do TSE tomadas em cima da hora tumultuam o processo eleitoral. E é uma lei contraditória, porque outra lei diz que toda mudança de regra eleitoral tem de ser tomada um ano antes da eleição. Agora o TSE faz esses entendimentos em cima da hora, quando as coligações estão fechadas, tumultuando o processo. Disparamos todo mundo do partido nos estados para fazer um pente fino, mas não tem mais como trocar - reclamou Dutra.
No caso do PT, além de Tião Viana, que não poderá mostrar Dilma em sua propaganda na TV, o candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, também não poderá aparecer com a petista. Sua coligação estadual inclui o PTB, que em nível nacional está com o PSDB.

   O mesmo acontece com a candidata do PMDB ao governo do Maranhão, Roseana Sarney, que brigou tanto para ter apoio do PT. Ela não poderá aparecer ao lado de Dilma na TV, porque sua coligação inclui o DEM, que, nacionalmente, apoia Serra.
   O caso do Maranhão é emblemático. Nem Dilma poderá aparecer no horário eleitoral de Roseana, nem Serra aparecerá com Jackson Lago (PDT), coligado em nível estadual com o PSDB, mas nacionalmente com o PT.
   - Não acho a decisão correta. Não sei se cabe recurso. Mas não vamos recorrer - protestou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).

   O estrago será feito também no palanque eletrônico de Serra. Além da campanha de Gabeira, ele não poderá aparecer no horário de TV de André Pucinelli, candidato do PMDB ao governo de Mato Grosso do Sul com apoio do PSDB; de Jarbas Vasconcelos (PMDB), que se candidatou ao governo de Pernambuco só para lhe fazer um palanque forte; e de Joaquim Roriz, candidato ao governo do DF. PMDB e PSC estão na coligação nacional do PT.