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A coordenadora do ICJBrasil, Luciana Gross Cunha, acredita que o número de pessoas que recorrem ao Judiciário é alto. No entanto, “se considerarmos o percentual de pessoas que disseram querer ir ao Judiciário para resolver conflitos, ainda é um número reduzido.”
O levantamento ouviu 1570 pessoas em sete estados, entre outubro e dezembro do ano passado. Segundo 90% dos ouvidos, a Justiça é lenta ou muito lenta. Quanto à capacidade de solução de conflitos, 53% afirmam que o Poder Judiciário não tem competência ou é pouco competente.
Segundo Luciana, há uma relação entre o uso do Judiciário e fatores como escolaridade, renda e local de residência da população. “Quanto maior a escolaridade e renda, maior a utilização do Judiciário. Da mesma forma, moradores dos grandes centros urbanos também utilizam mais se comparados aos moradores de cidades do interior”, diz. 78% consideram o custo para entrar com uma causa no Judiciário caro ou muito caro. “Essa proporção é mais forte entre os respondentes menos favorecidos socialmente”, diz Luciana.
Apesar das fortes críticas, 50% acreditam em melhora na instituição nos últimos 5 anos, enquanto apenas 13% disseram que houve piora.
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